terça-feira, 29 de junho de 2010

Não é uma cilada, Bino!

 Esqueça a imagem do caminhoneiro com a qual você está acostumado a imaginar até então, assim como a dos próprios caminhões. Em 30 anos, o que vamos ver nas estradas não vão ser os barulhentos e rústicos veículos, mas grandes cargueiros com o que há de mais avançado em tecnologia, além de ecologicamente correto. Ao menos é isso o que podemos ver no KAMAZ Flex Futurum, o conceito de um caminhão projetado pelos designers russos Elena Petrova e Konstantin Fedorov. Segundo eles, o veículo apresentado no projeto seria algo possível para o ano de 2040.



O grande destaque do Flex Futurum é a própria reinvenção do caminhão, principalmente no transporte de mercadorias. Em vez da tradicional carreta, onde a carga é levada, o novo veículo possui um sistema que modifica seu tamanho de acordo com a quantidade de material armazenado. Com isso, o caminhão de 7,5 metros poderia chegar aos 20 m de acordo com aquilo que carrega. Essa variação seria feita graças à existência de uma membrana flexível em toda a estrutura, auxiliada por um sistema de cabos e vigas laterais que controlam essa movimentação.

 Outro elemento do caminhão tradicional que deve dar adeus com o Flex Futurum é a grande quantidade de fumaça, gerada principalmente pela queima de óleo diesel. O veículo-conceito possui motores elétricos alimentados de células de hidrogênio. Isso resultaria em um transporte de cargas livre da emissão de poluentes, além de ter um rendimento muito maior do que os caminhões atuais. Seria uma troca vantajosa para todos os lados já que, além de não expelir fumaça, o motor existente no Flex Futurum apresenta maior autonomia de combustível, necessitando ser reabastecido com menos frequência.


 
 Mas não é apenas na estrutura que o Flex Futurum revoluciona. Além das novidades já apresentadas, o conceito transforma a boleia do caminhão em um verdadeiro centro de comando com tecnologias dignas da série Jornada nas Estrelas.


 Primeiramente, o caminhoneiro deixa de ser a peça fundamental do controle do veículo. Como possui um sistema inteligente de locomoção, o motorista serve apenas para realizar pequenas interferências no percurso quando necessário. Enquanto isso não é requisitado, o Flex Futurum movimenta-se com uma espécie de piloto automático. Contudo, não é porque deixou de pilotar o caminhão que o condutor perdeu seu lugar no cargueiro do futuro. Assim como no restante das mudanças, a cabine foi transformada e recebeu diversos elementos de alta tecnologia. O para-brisa, por exemplo, transformou-se em um painel que exibe informações, como nível de combustível e dados sobre o percurso.


 Por fim, o caminhoneiro tem a seu dispor tudo o que precisar, como banheiro, cozinha e até mesmo um quarto. Isso torna possível a realização de viagens longas sem a necessidade de paradas ou da utilização de estimulantes que forcem o motorista a permanecer acordado. Com certeza o sonho de qualquer caminhoneiro do presente, o Flex Futurum não é uma cilada, Bino.

Um comentário:

  1. Amei , amei, pena que ainda falta tanto . 30 anos será que chego lá? BJS.

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