domingo, 19 de dezembro de 2010

A dieta da imaginação

 Suponhamos que você está com fome. Se você pensar em um delicioso cheeseburger com batatas fritas, ou no seu prato preferido, seu cérebro logo associará aquela imagem com um único comando: comer! Agora, imagine que, ao invés disso, você pensou que estava mordendo, mastigando e engolindo alguma coisa. Pesquisadores da Universidade Carnegie-Mellon, no estado da Pensilvânia, EUA, descobriram que você pode estar a meio caminho de evitar comer alguma coisa.


 O estudo, que foi publicado na revista Science, mostrou que, em uma lanchonete, onde as opções são exibidas em um grande painel acima do balcão, quanto mais os voluntários pensavam que estavam, pouco a pouco, mastigando e se deliciando com seu sanduíche favorito, menos eles comiam. Diante de fotografias, como de vários pedaços de chocolate ou de cubos de queijo, eles eram orientados a, mentalmente, mastigar um por um. No final, eles se acostumaram tanto com a comida imaginaria que que acabaram perdendo o apetite.


 O princípio da "dieta" é o mesmo que em diversas outras ocasiões, como explicou o pesquisador Carey Morewedge. "Se você imagina uma aranha em sua perna", ele exemplifica, "vai haver o mesmo tipo de aumento nos batimentos cardíacos que você teria diante do bicho". Mas, aos entusiastas, é bom alertar: os cientistas acreditam que a imaginação pode dar uma boa força para quem quer emagrecer, mas ainda é necessário fazer mais testes antes de sair anunciando a "dieta imaginária".

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