sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Nerdices a Parte Especial de Natal #5


[Leia a Parte 4]


 J percebeu que ele não era o único: seus dois novos companheiros também sentiam uma energia maligna vinda daquele homem.

 "O que você quer?" perguntou Merlin972.

 O velhinho não respondeu. Continuou apenas rindo daquele jeito quase diabólico. Então, de repente, ele puxou uma grande sacola vermelha de pano do bolso e começou a correr na direção do pequeno menino.

 "Ele quer o menino!" gritou MestreDosGatunos. "Temos de impedi-lo. É por isso que fomos enviados nesta missão!"

 Com um rápido movimento, MestreDosGatunos sacou uma adaga e tentou golpear o velhinho. Ele foi mais rápido e pulou para trás, desviando do golpe. Merlin972 concentrou seu olhar no velhinho e, com um movimento de mãos, lançou um raio de fogo que partia de sua mão em direção ao homem. Mais uma vez ele desviou. Então foi a vez de J. Já munido de suas lâminas de pulso, preparou-se para atacar.

 Ele nunca tinha sentido tanta velocidade naquele jogo. Bastou um pequeno movimento e a lâmina já estava em contato com o ombro do velhinho, que gritou de dor. E então a compreensão se apoderou de J.

 "Temos que usar os presentes dos anjos!" gritou ele para seus companheiros.

 J lançou um rápido olhar para o Mago e o Logradeiro e percebeu que eles concordavam com ele. Os olhos de seus companheiros irradiavam a mesma compreensão que ele sentira momentos antes. Os três se dispersaram em volta do senhor de longas barbas brancas e sacaram seus novos itens.

 Então tudo aconteceu. MestreDosGatunos acendeu seu Incenso da Vitória e os movimentos do velhinho ficaram mais lentos por causa do odor. Merlin972 aproximou-se de J e jogou sobre ele todo o conteúdo de sua bolsa de Mirra Poderosa. Foi uma sensação incrível, como se todo o mundo ao redor de J tivesse ficado mais lento e mais frágil. Então, com um único e rápido movimento de seu Katar de Ouro, J acertou a barriga do velhinho, que caiu no chão, urrando de dor, e começou a se desfazer em pó, coisa que acontecia sempre que algum inimigo era derrotado.

 Os três amigos, então, olharam novamente para o berço de palhas onde descansava o Rei dos reis. E, olhando para seus pais, sentiram uma imensa alegria. E, de alguma forma, eles sabiam que aquela batalha tinha valido bem mais do que a experiência e os itens de jogo, pois o Natal, o verdadeiro Natal, tinha sido salvo. Pelo menos era o que eles sentiam, em seus corações.


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